sábado, 24 de abril de 2010
Quebra de silêncio
Pele renovada
A ameaça de Chagas - Doença transmitida pelo barbeiro chega a outros países e, no Brasil, cresce o contágio por via oral
Jovens Suicidas - Cerca de 1 milhão de pessoas se matam por ano, a maioria adolescentes
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Lula anuncia construção de satélites em conjunto com Índia e África do Sul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (15) o desenvolvimento de dois satélites em conjunto com a Índia e a África do Sul. O projeto faz parte de um dos acordos firmados entre os países durante a 4ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo do Ibas.
“Anunciamos hoje o desenvolvimento de dois satélites. O primeiro para estudos climáticos e outro para a observação da Terra. Os satélites vão beneficiar os países do Ibas e outras nações amigas em matéria de agricultura, navegação, transporte aéreo e telecomunicações. Eles vão reforçar o trabalho dos centros espaciais nos nossos três países”, disse Lula, após se reunir com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.
Zuma se disse “entusiasmado” com o projeto de construção de satélites, que segundo ele, ajudará a “melhorar” a vida da população. “É uma oportunidade de aumentar a cooperação na área de tecnologia”, afirmou.
Lula afirmou ainda que foram assinados outros acordos trilaterais. Um deles visa, segundo o presidente, “melhorar a cooperação na área de energia solar”. O presidente voltou a defender a retomada das negociações da Rodada de Doha. “A conclusão da Rodada de Doha é uma tarefa inadiável. Ajudará a corrigir anomalias que ainda afetam o comércio internacional”.
Obama diz que exploração espacial é 'imprescindível'
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira (15) que a exploração espacial é "parte imprescindível do futuro", ao apresentar em Cabo Canaveral, na Flórida, as metas para a Nasa (agência espacial americana).
Em discurso no centro de lançamento Kennedy, o presidente americano assegurou que os planos, muitos criticado por acabarem com o projeto de enviar o homem à Lua até 2020, prevêem missões tripuladas a asteroides para meados da década de 2030.
"Marte virá", afirmou Obama. "Tenho toda a intenção de viver para vê-lo", completou. "Ninguém está mais comprometido que eu com as missões espaciais tripuladas", destacou Obama.
'Abandono' da Lua
No orçamento para 2011, Obama aumentou os recursos da Nasa, mas não atribuiu fundos para o "Constellation", programa lançado em 2004 pelo então presidente, George W. Bush, que deveria desenvolver os novos ônibus espaciais e levar de novo o homem à Lua.
A decisão foi criticada por especialistas. Esta semana três astronautas da missão enviaram uma carta aberta a Obama na qual afirmam que isso poderia significar a perda da liderança espacial dos EUA.
Obama assegurou que seu plano é audacioso. "Queremos conseguir avanços, uma Nasa moderna (...) não podemos seguir fazendo o mesmo de sempre", explicou.
Mais dinheiro
A proposta presidencial aumenta em US$ 6 bilhões o orçamento da Nasa, que centraria mais sua pesquisa no desenvolvimento de novas tecnologias e se apoiaria no setor privado para o envio de foguetes ao espaço.
Também atribui US$ 40 milhões para um programa de capacitação dos trabalhadores do setor na Flórida, que perderão o emprego com o fim do programa de ônibus espaciais.
O presidente americano deve completar hoje sua visita à Flórida com um ato de arrecadação de fundos para o Partido Democrata na casa da cantora Gloria Estefan. EFE
terça-feira, 13 de abril de 2010
Mundo se tornou um lugar 'mais seguro' depois de cúpula nuclear, afirma Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira (13) que o mundo vai ficar "mais seguro" depois dos compromissos firmados na cúpula de segurança nuclear encerrada em Washington.
"Graças às medidas que tomamos o povo americano estará mais protegido e o mundo será mais seguro", disse Obama em entrevista no fim do encontro, que reuniu 47 chefes de estado, inclusive o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Obama confirmou que os líderes concordaram em que todo o material nuclear que pode ser usado para fabricar armas seja controlado em um prazo de quatro anos.
Obama também defendeu a criação de um fundo mundial de US$ 10 bilhões, uma iniciativa compartilhada com o Canadá, para melhorar a segurança nuclear em todo o planeta.
Irã e Coreia do Norte
Obama pediu ao mundo que se mova com "audácia e rapidez" na adoção de novas sanções contra o Irã por conta do programa nuclear do país.
"Meu interesse é evitar um processo que se arraste durante meses", disse Obama ao pedir "audácia e rapidez" na questão das sanções.
Obama disse ainda que vai "empregar os maiores esforços possíveis para garantir que haja sanções severas, que tenham consequências para o Irã que o façam rever seu programa nuclear".
O presidente americano também se referiu à Coreia do Norte. Obama pediu a Pyongyang que regresse às negociações a seis sobre seu programa nuclear e advertiu que o mundo precisa deixar claro que os testes nucleares norte-coreanos terão consequências.
Documento final
O documento final do encontro reconhece o direito dos países de usarem pacificamente a energia nuclear, mas reafirma a necessidade de cooperação e assistência mútua.
Os líderes recordam que todos têm a responsabilidade coletiva de prevenir que atores estranhos aos estados obtenham a informação ou a tecnologia necessária para preparar armas ou artefatos nucleares.
Isso significa reforçar medidas contra o tráfico de material radioativo, sob responsabilidade da Agência Internacional de Energia Atômica da ONU.
O mundo conta com reservas mundiais de urânio enriquecido e de plutônio - possíveis ingredientes de uma bomba A - de 1.600 toneladas e 500 toneladas respectivamente.