sábado, 20 de março de 2010

Menino de 12 anos pode pegar prisão perpétua nos Estados Unidos


O americano Jordon Brown, de apenas 12 anos, vai a júri popular e pode ser condenado a passar o resto de sua vida na cadeia. Acusadado de matar a madrasta, grávida de oito meses, com um tiro na parte de trás da cabeça que em seguida pegou o ônibus da escola e foi para sua escola.

Pode se tornar a criança mais jovem a pegar prisão perpétua nos Estados Unidos.

Criança de 1 ano é retirada à força de cigana no interior de SP


A menina de 1 ano e 2 meses que foi retirada à força do colo da mãe cigana em Jundiaí, a 58 km de São Paulo, pela guarda municipal ainda chora muito no abrigo onde foi levada após a separação.

A separação aconteceu por decisão de um juiz da vara da Infância e da Juventude, que avaliou que a menina estava exposta a risco e explorada já que a mãe pedia esmolas na rua e usava a filha para sensibilizar as pessoas.

A cigana Gervana Dias recuperou na quinta-feira(18) sua filha, o Juiz determinou que a criança fosse devolvida aos país, após escolher os argumentos de que o casal tem residência fixa e que a criança não sofreu exploração e maus-tratos.

Homem mais baixo do mundo morre aos 21 anos


O chinês He Pinping passou mal e foi hospitalizado em Roma, mas não resistiu. Ele sofria de doença osséa que limitava seu crescimento. Pingping participava de um programa de TV quando começou a sentir fortes dores no peito. Foi considerado o homem mais baixo do mundo pelo livro Guinness dos Recordes em março de 2008. Morreu aos 21 anos e tinha menos 74,61 centímetros de estatura.


" Para um homem tão baixinho, teve um impacto enorme no mundo", disse Craig Glenday, redator-chefe do Livro Recordes.

Suspeito de matar Glauco confessou crime em depoimento, diz Polícia Federal


Glauco e seu filho Raoni foram mortos a tiros durante a madrugada de sexta(12), na residência do Cartunista, em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo testemunhas, o jovem Cadu matou Glauco e Raoni após uma discursão. O rapaz, que faz tratamento contra dependência química, teria entrado armado na residência de Glauco. Após o crime, ele teria fugido em um carro gol cinza, guiado por Felipe Iase, 23 anos.

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24 anos confessou dia 14 ter matado Glauco e Raoni, e também que tinha intenção de fugir para o Paraguai. O estudante foi preso quando tentava atravessar a Ponte da Amizade, fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Cadu vai responder por tentativa de homícidio e permanecerá a disposição da justiça Federal.

Ciúme de Jatobá matou Isabella, diz Ana Carolina Oliveira


Mãe da menina morta acredita na condenação do casal. O júri dos Nardoni começa dia 22 deste mês, na cidade de São Paulo. Faltam dois dias para o julgamento do casal Nardoni, acusados por assassinar Isabella em 2008, a mãe da menina afirma que foi por ciúme da madrasta de sua filha, Anna Carolina Jatobá que matou sua filha. O pai de Isabella, Alexandre Nardoni também está sendo acusado pelo crime. Os dois irão a júri popular nesta segunda(22), no Forúm de Santana, na Zona Norte de São Paulo.


Ao menos 31 pessoas são consideradas peças-chave no julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Caroline Jatobá, o júri popular, marcado para as 13 horas desta segunda feira, terá depoimento de 23 testemunhas, 17 convocados pela equipe de defesa do casal Nardoni, compartilhadas entre os advogados e o Ministério Público e 3 da assistente de acusação.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Algumas coisas interessantes sobre a África do Sul



Você sabia que a África do Sul:

- Tem a segunda maior fábrica de cerveja do mundo;
- É o destino que tem cada vez mais procura;
- Possui um banco na lista dos 10 melhores do mundo;
- Possui uma indústria de frutas que é a segunda maior exportadora do mundo;
- Tem um sistema de eletricidade dentre os mais baratos do mundo;
- Tem a maior companhia mineradora de ouro do mundo;
- Tem a constituição progressista mais democrática do mundo;
- É a economia que mais cresce, depois da China e da Índia;
- É o 15º maior mercado de ações do mundo;
- Tem a segunda maior queda d'água do mundo, a Tugela, com 948 metros;
- Tem o quinto maior deserto do mundo, o Kalahari.

Você sabe o que é oclusão bilabial incoativa velar?

Oclusão bilabial incoativa velar é o nome que os especialistas em fonética dão a um som que só existe no idioma falado pelos bosquímanos da África do Sul. Corresponde aproximadamente ao som de um beijo.

domingo, 7 de março de 2010

MS: médicos que brigaram durante parto trocam acusações



A prefeitura municipal de Ivinhema, cidade localizada a 345 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, anunciou que demitiu dois médicos que teriam trocado socos durante um trabalho de parto no hospital municipal da cidade. Segundo a prefeitura, a suposta briga e o atraso na cesariana teriam causado a morte do bebê na terça-feira.
A Delegacia de Polícia da Comarca de Ivinhema está investigando os responsáveis. A prefeitura destacou que colocou uma psicóloga à disposição da mãe da criança morta, Gislaine de Matos Rodrigues Santana. No comunicado, a administração municipal diz que informou oficialmente o Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM) e instaurou auditoria médica municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).

As imagens do arquivo da família mostram uma mãe feliz: Gislaine Rodrigues comemora os oito meses de gravidez. “Todo mês eu estava no meu pré-natal. Fiz um cursinho de três meses”, conta a mulher. Tanta alegria e tanto cuidado acabaram em desilusão. Quando entrou no hospital de Ivinhema, Gislaine foi levada para uma sala de parto. O médico dela, Orozimbo de Oliveira, acompanhava a gestante. Um outro médico, Sinomar Ricardo, chefe do plantão, achou errado que o parto fosse feito por Orozimbo, que não estava no plantão, e pediu ao obstetra que parasse de atender Gislaine. "Eu só vi quando o doutor Sinomar entrou e fechou a porta. Quando ele fechou a porta, eu vi que a porta abriu de uma vez. Daí, ele já entrou de pontapé e empurrão", descreve Gislaine.

De acordo com a paciente e com enfermeiros, os médicos se agrediram fisicamente até serem separados pela equipe de segurança do hospital. "Eu comecei gritar, pedia pelo amor de Deus. Estava com dor”, diz Gislaine. Outro cirurgião foi chamado para continuar o parto. "Eu fiz uma avaliação. Ela se encontrava muito nervosa, muito estressada", diz o médico Humberto Ferraz. A cesariana foi feita, mas a criança não resistiu. O Conselho Regional de Medicina vai apurar se houve falha no atendimento. A polícia também vai investigar o caso, um inquérito já foi aberto. “Trata-se de um crime de aborto doloso de forma eventual, em que os médicos parecem não terem se importado que aquela briga, aquela situação poderia levar ao óbito“, explica o delegado Lupércio Lúcio.

Um acusa o outro de erro no procedimento do parto. "Eu sou ginecologista obstetra e não entendi por que o doutor Orozimbo queria ativar um trabalho de parto que estava correndo tão bem", diz o médico Sinomar Ricardo. “Se você vê que as contrações não serão vigorosas o suficiente para proceder o parto, daí você entra com uma medicação acessória aumentando a contração uterina para que haja a expulsão do feto”, defende o médico Orozimbo Oliveira. Esta foi a primeira entrevista dada, depois da tragédia, pelo médico de Gislaine. “Eu cheguei para ele e disse nesses termos: - Doutor, pelo amor de Deus, eu estou na metade de um procedimento. Por favor, não me interrompa”, diz Orozimbo.

O processo no Conselho Regional de Medicina pode levar até seis meses para ser concluído, mas o que chamou a atenção do país foi a briga. Quem começou? "Se eu estou dentro da sala de parto, para fazer um parto, um cidadão mete o pé, abre a porta à força e agride o médico que lá dentro está, é fácil saber quem começou a briga", diz Sinomar Ricardo. “Foi ele fechando a porta. E ele ainda me deu um soco e eu não revidei o soco. Está claro que a briga começou ai.”, se defende Orozimbo. Sinomar, de 68 anos, confirma que impediu que Orozimbo fizesse o parto, mas diz que foi atacado pelo colega de trabalho. "A papeleta voou das minhas mãos e caiu. Eu fui pegar a papeleta e recebi uma saraivada de murros e pontapés". “Eu botei a mão na cabeça e disse: - Nós somos civilizados, doutor.Vamos parar. Por favor, saia da sala e vou continuar. Ele foi irredutível e disse: - Não saio, quem tem que sair é o senhor”, relata Orozimbo Oliveira. Orozimbo, de 49 anos, afirma que defendia o direito de a família escolher o médico: “Ninguém pode proibir o médico de trabalhar no hospital seja o horário que for”, fala. Gislaine e o pai do bebê Gilberto Cabreira voltaram para casa sem a filha. “Eu acho que faltou a base que falta em uma sociedade, às vezes. Faltou companheirismo, união, tolerância, pelo menos naquele momento. Porque nós estamos mexendo com vida. Nós estamos mexendo com vidas. Vocês fizeram um juramento para salvar vidas, não para tirar vida. Vocês fizeram o juramento para salvar vidas”, lembra o pai.

“Os médicos, se forem considerados culpados, serão penalizados e as penas podem variar desde uma advertência até a orientação para cassação do seu registro profissional”, afirmou Juberty Antônio de Souza, vice-presidente do CRM-MS.

Calouros lambem comida estragada em trote violento


A equipe do Fantástico flagrou cenas revoltantes de um trote de estudantes de medicina de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

O Fantástico no dia 28/02/2010 mostrou cenas revoltantes de um trote de estudantes de medicina. Sua equipe flagrou tudo, desde a saída da faculdade até a chegada da polícia. São imagens de desrespeito, de agressões físicas e morais. Um absurdo promovido por estudantes que, em breve, vão ter um diploma de médico para cuidar da nossa saúde. São cenas de humilhação em um trote na Grande São Paulo.

Um jovem que acabou de entrar na faculdade de medicina é obrigado a ficar com um fígado de boi estragado na cabeça. Nesta semana em que começaram as aulas de muitas faculdades, a equipe do Fantástico registraram a recepção aos calouros em cidades paulistas. Um grupo de alunos de medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, fez pedágio para arrecadar dinheiro para os veteranos. À noite, teve balada no campus com muita bebida. Para quem entrou na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, unidade da USP em Piracicaba, uma das festas aconteceu em um sítio. Calouros chegaram a lutar na lama.

Mas o trote mais violento filmado pelo Fantástico aconteceu em um sítio em Mogi das Cruzes, Grande São Paulo. Em um muro na entrada da cidade, o aviso para os calouros, feito pelos veteranos da 37º turma de medicina da Universidade de Mogi: “Se chorar, vai ser pior”. Desde o começo das aulas, há duas semanas, os veteranos ameaçavam: quem não fosse ao sítio não poderia também frequentar outras festas da faculdade, correndo o risco de sofrer ameaças e constrangimentos durante o curso. O Fantástico registrou, passo a passo, tudo o que aconteceu na segunda-feira dia 22. Primeiro, os veteranos se reúnem dentro da universidade, que é particular e tem 15 mil alunos.

Às 11h, todos vão para o centro acadêmico, que fica perto da faculdade. “Vai, gordão”, grita um veterano. No caminho, os calouros são obrigados a andar em uma posição incômoda, chamada de elefantinho. Três ônibus foram alugados para o transporte até o sítio, que fica a 17 quilômetros da universidade. Muitos veteranos também chegam de carro. Até então, o local da festa era mantido em segredo para os calouros. Seguranças controlam a entrada. Às 13h, o trote começa. Uma bomba explode no campo de futebol. Um rapaz dá dois tapas no rosto de um novato. Tudo isso é para forçar os calouros a passar por uma pequena cabana.

Segundo pessoas que estiveram no lugar, os veteranos guardaram comida podre na tal cabana. Há relatos de que os veteranos usaram o fígado de boi estragado em vários momentos do trote. “Umas cinco pessoas falavam para o cara beijar o fígado de língua. Do contrário, seria arrebentado”, conta uma testemunha. Mais de 400 pessoas estiveram no sítio. Testemunhas dizem que latinhas de cerveja foram arremessadas na cabeça dos calouros e que, além das agressões, houve muita humilhação. “Eles cospem na cara. Mandam você ajoelhar e cospem”, descreve uma testemunha.

Um estudante não aceitou beijar os pés de um veterano que, nervoso, jogou caipirinha de limão nos olhos do calouro. Era um dia de sol e até quem não estuda medicina sabe: limão, sob o sol, deixa manchas na pele difíceis de sair. Os alunos novos ainda pagaram pra participar do ritual de brutalidade. Foram R$ 300 por um kit, que tinha estojo, agenda e a camiseta do trote. Como são 80 calouros, os veteranos do último ano arrecadaram cerca de R$ 24 mil. Às 17h, policiais são chamados. O caseiro do sítio alugado estava preocupado com a bagunça. Depois de uma conversa com os veteranos, os policiais foram embora. O trote acabou em seguida. Na quinta-feira dia 25, o Fantástico entrou no sítio, que foi alugado por R$ 1.150. Foram encontrados vestígios de outro tipo de agressão, que testemunhas relataram ao Fantástico. No campo de futebol do sítio, os veteranos obrigaram rapazes e moças a ficarem com os braços abertos em uma cruz de madeira. Em seguida, eles foram alvo de um ataque de ovos, farinha e catchup. Alguns deles disseram até que apanharam com peixes apodrecidos. “Acho legal ter trote, mas não esse absurdo que ocorreu aqui”, diz uma testemunha.

No sitio, foram encontrados vários frascos que, aparentemente, são de soro fisiológico. Mas, segundo testemunhas que estavam na festa, dentro tinha lança-perfume. A droga era consumida livremente. As imagens do trote foram mostradas para o professor de medicina comportamental José Roberto Leite, de outra universidade, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das mais conceituadas do país na área médica. “Nós vemos que os veteranos acabam manifestando comportamentos, que eu classificaria até de patológico, doentios, de uma impulsividade, de uma agressividade, que extrapola as normas sociais”, avalia. O professor diz que a chance de tudo se repetir no ano que vem é grande. “O indivíduo acaba reproduzindo aquilo que sofreu. Ele vai querer subjugar o calouro, sem dúvida nenhuma”.

Dois anos atrás, estudantes da mesma faculdade de medicina sofreram trote semelhante. Na época, pelo telefone, a tia de uma aluna conversou com a TV Diário, afiliada da Rede Globo. “Tiram a roupa de alguns rapazes, fazem brincadeiras envolvendo coisas como vômito e fezes. Pelo amor de Deus, isso não pode acontecer”, comentou na época. Esta semana, os pais de pelo menos 40 calouros – metade da turma – procuraram a reitoria da Universidade de Mogi das Cruzes para reclamar. Por causa das humilhações, uma caloura desistiu do curso no dia seguinte ao trote. O Fantástico foi ao centro acadêmico dos alunos de medicina e também procurou a direção da universidade e os veteranos que organizaram o trote. Ninguém quis gravar entrevista. Em nota, a Universidade de Mogi das Cruzes disse que todos os anos há reforço na equipe de segurança e que realiza palestras e reuniões contra o trote violento. Alega não ter como se responsabilizar por práticas inadequadas fora do campus, mas diz que os veteranos flagrados podem sofrer de advertência verbal até expulsão.

Onde esse mundo vai chegar???